<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37878389\x26blogName\x3dElevador+da+Bica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://elevadordabica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com/\x26vt\x3d248628773197250724', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>
elevador da bica

Religião e liberdade na América

Faz muita confusão a Fernanda Câncio, aqui, no Jugular, o peso da religião na tomada de posse de Barack Obama. Pois a América é a sua história e as suas circunstâncias, e não nos podemos esquecer que o país tem só 200 anos, e nasceu por causa da religião e da liberdade religiosa. Se as notas de dólar têm escrito In God We Trust, também não se pode considerar uma bizarria o Presidente jurar sobre a Bíblia. (Sim , é um grande risco uma nação confiar numa entidade que não existe, mas seria muito mais arriscado confiar numa entidade que existisse, porque, existindo, podia falhar-nos e assim não falha porque não age). Mais polémica aqui.

Mas nos comícios do Obama reza-se, como se pode ver aqui. Reza-se, jura-se a bandeira e canta-se o hino (imagino o escândalo que seria se em Portugal o CDS seguir um alinhamento destes num comício). E rezam-se orações que podem ser rezadas por qualquer crente das religiões abrâamicas. Em Waco, no Texas (durante esta campanha eleitoral), assisti a uma coisa num rodeo que me fez pensar. Antes de começar o dito rodeo eles rezaram, e, no fim da oração, o mestre de cerimónias disse assim: "Que bom que é viver num país onde todos podemos rezar a mesma oração". Em Portugal, dizer isto seria uma ofensa segregacionista porque a maioria esmagadora é Católica. Na América não. É uma afirmação de tolerância ecuménica, porque na assistência deviam estar dezenas de pessoas de igrejas diferentes. E ainda assim, rezam todos a mesma oração.

Tirando as seitas radicais minoritárias e os grupos evangélicos (são 27 milhões nos EUA), que apoiaram Bush e Sarah Palin, e promovem o criacionismo nas escolas, penso que a religião na América ainda é um factor de liberdade. No bairro de Obama, em Chicago, há igrejas de várias confissões, mesquitas e sinagogas ao lado umas das outras. Por isso, as invocações religiosas de Barack Obama não me ofendem (nem que seja porque também mencionou os ateus).

Etiquetas: , , ,

“Religião e liberdade na América”