Para além da economia
Há mais crises para lá da crise. Os recuos no Ocidente nas liberdades individuais ou colectivas como as de imprensa, e as crises nas democracias deviam preocupar Bruxelas e os "grandes" europeus assim como os défices e as dívidas soberanas fazem tremer os governos. A nova lei de imprensa na Hungria (e situações análogas) deviam merecer tanto escândalo como o nervosismo dos mercados. Quem é que fica nervoso nestes casos? Não há FMI para os défices democráticos. Vinte anos depois do fim da Guerra Fria achamos boas aquelas espécies de democracias assim-assim. O caminho é perigoso.
Etiquetas: crise, democracia