PSD 2.0 adiado
Afinal, Paulo Rangel foi à entrevista de Judite de Sousa dizer que não - enquanto houvesse pessoas como Marcelo Rebelo de Sousa, ele não seria candidato à liderança do PSD. Já que o apelo do professor à unidade não funcionou, Rangel tenta lançar a vaga de fundo pelo ex-líder. Mas não se devem tomar todas estas coisas pelo seu valor facial - Rangel poderá voltar a ter de ponderar uma ponderação ou as alternativas serão demasiado fracas. É verdade que Marcelo vai criando assim uma aura de desejado, enquanto Pedro Passos vai cacicando apoios e ganhando espaço (está no terreno há mais de um ano). Quanto mais os adversários de Passos adiarem a decisão de pôr um candidato na mesa, mais difícil será entrar no ringue, porque não se entra no ringue depois de soar o gongo.
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