PSD 2.0
Hoje Paulo Rangel vai à Grande Entrevista de Judite de Sousa. Se anunciar uma candidatura à liderança do PSD, teremos como certo um corte geracional no partido. Os futuros rivais Paulo Rangel e Pedro Passos Coelho representam outra maneira de estar em relação a todos os líderes anteriores. São diferentes do PSD habitual por razões diversas, mas qualquer um deles pode imprimir mudanças que o partido precisa com urgência, sob pena de se tornar irrelevante durante muitos mais anos:
- uma reestruturação profunda da organização interna que padece de problemas gravíssimos, até porque as directas são uma falácia e o voto livre dentro do partido representa uma baixa percentagem de militantes;
- do ponto de vista das ideias, criar uma alternativa diferente à direita - arejada e sem complexos de esquerda, mais liberal do que conservadora -, sem alienar o eleitorado tradicional do PSD, mas que seja clara e independente dos interesses estabelecidos;
- uma reestruturação profunda da organização interna que padece de problemas gravíssimos, até porque as directas são uma falácia e o voto livre dentro do partido representa uma baixa percentagem de militantes;
- do ponto de vista das ideias, criar uma alternativa diferente à direita - arejada e sem complexos de esquerda, mais liberal do que conservadora -, sem alienar o eleitorado tradicional do PSD, mas que seja clara e independente dos interesses estabelecidos;
Etiquetas: Um corte na velha laranja