O que Sócrates diz e o que Sócrates faz
"O que temos em cima da mesa é uma proposta do PSD para privatizar de forma obrigatória uma percentagem das contribuições dos portugueses. Essa parte das contribuições, para o PSD, em vez de ficar no sistema público, tem de ser colocada em fundos que jogarão na especulação bolsista. Ora, isto é demasiado sério e grave para que se possa esconder".
Esta tirada foi ontem proferida por José Sócrates, para êxtase dos parlamentares socialistas que escutavam, embevecidos, as palavras do chefe. Ora, sucede que o homem que disse aquelas palavras preside a um Governo que criou os certificados de reforma, produtos concorrentes dos planos poupança-reforma comercializados pelo sector privado e que funcionam da mesma forma. Isto é, investem o dinheiro dos subscritores em valores mobiliários cotados em bolsa, o que, na gíria demagógica e populista de Sócrates, é o mesmo que dizer que o dinheiro dos futuros pensionistas é "jogado na especulação bolsista".
Acontece, também, que José Sócrates é primeiro-ministro de um Governo que, ao que se sabe, não decidiu extinguir o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. O que faz este organismo? Pega em parte do dinheiro dos contribuintes e aplica-o em valores mobiliários cotados em bolsa, com o objectivo de rendibilizar o dinheiro e ajudar à sustentabilidade do sistema de pensões de reforma público. Trata-se de algo que, para o líder do Governo devia constituir motivo de profunda repugnância e, até, um poderoso incentivo para extinguir este tumor capitalista no coração de um Estado dirigido por um zeloso socialista, pelo menos nas palavras.
Para além da evidente desonestidade política e intelectual, Sócrates julga-se o chico esperto em terra de tolos.
Esta tirada foi ontem proferida por José Sócrates, para êxtase dos parlamentares socialistas que escutavam, embevecidos, as palavras do chefe. Ora, sucede que o homem que disse aquelas palavras preside a um Governo que criou os certificados de reforma, produtos concorrentes dos planos poupança-reforma comercializados pelo sector privado e que funcionam da mesma forma. Isto é, investem o dinheiro dos subscritores em valores mobiliários cotados em bolsa, o que, na gíria demagógica e populista de Sócrates, é o mesmo que dizer que o dinheiro dos futuros pensionistas é "jogado na especulação bolsista".
Acontece, também, que José Sócrates é primeiro-ministro de um Governo que, ao que se sabe, não decidiu extinguir o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. O que faz este organismo? Pega em parte do dinheiro dos contribuintes e aplica-o em valores mobiliários cotados em bolsa, com o objectivo de rendibilizar o dinheiro e ajudar à sustentabilidade do sistema de pensões de reforma público. Trata-se de algo que, para o líder do Governo devia constituir motivo de profunda repugnância e, até, um poderoso incentivo para extinguir este tumor capitalista no coração de um Estado dirigido por um zeloso socialista, pelo menos nas palavras.
Para além da evidente desonestidade política e intelectual, Sócrates julga-se o chico esperto em terra de tolos.
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