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Matar o tempo... e o tempo no PSD

É uma expressão muito portuguesa, esta, "matar o tempo", com que dei na entrevista de Antonio Tabucchi à revista "Ler" deste mês. "Matar o tempo" é uma utopia, uma impossibilidade, já que o tempo não se mata, está lá sempre, a passar, e a levar-nos com ele. Nós é que podemos aproximar-nos mais da morte, sem o saber, levados na corrente desses tempos mortos, não aproveitando o tempo todo, tendo a ilusão que só deixá-lo passar é matá-lo.

No PSD, Manuela Ferreira Leite mata o tempo enquanto não se dá conta que o tempo perdido pode ser fatal para a sua liderança e para o partido. Em política não se mata tempo, porque não há tempos mortos. Alguém os ocupa

Esta coisa de adiar até ao limite o anúncio do cabeça de lista para as eleições eupropeias (aqui e aqui), mostra bem como Manuela gere politicamente. Ela mata o tempo enquanto o tempo mata o partido. Os tempos mortos em política são ocupados ou pelos concorrentes ou pelas quezílias reais ou imaginárias - com projecção no espaço público - que alastram por onde está o vazio. A política tem ritmos, ritos, tempos que caso se deixem morrer, depois não se recuperam. As oportunidades perdidas assim permanecem. Nem quando Marcelo caiu e foi preciso refazer as listas europeias se anunciou o cabeça de lista tão tarde. O PSD tem obrigação de ganhar as eleições europeias. Se perder, alguém acredita que poderá ter um resultado honroso nas legislativas? Se um partido fundamental perde tempo, também perde o País.

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“Matar o tempo... e o tempo no PSD”