O pleno emprego, segundo Magnus Mills
A vaga de intervenções prometida para salvar empresas em dificuldades, faz temer pela quantidade de lixo que o Estado - isto é, todos nós - terá nos braços depois de passar a tempestade, caso a racionalidade nas decisões seja subjugada aos interesses políticos e eleitorais imediatos.
Este livro, resultado da ironia de lâmina bem afiada que caracteriza a escrita de Magnus Mills, é um excelente retrato do que pode suceder quando, em nome do "pleno emprego", se criam e sustentam organizações que não servem para mais nada.
Apesar de se tratar de uma obra de ficção, em certa ocasião encontrei-o na prateleira dedicada aos livros de economia e gestão na loja da Fnac, no Chiado, em Lisboa. Desta, acho que nem Mills se lembraria e tenho a certeza que, se alguém lhe contasse, iria achar simplesmente genial.
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