<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37878389\x26blogName\x3dElevador+da+Bica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://elevadordabica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com/\x26vt\x3d248628773197250724', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
elevador da bica

Preparem-se para estudos "credíveis" e "sérios"


Parece que poupar uns cobres não é a única razão desta intempestiva proposta. É certo que surge embrulhada na narrativa da "crise" e da necessidade de "austeridade". Mas, pelos vistos, tem em vista sobretudo o Santo Graal das democracias modernas: combater o "divórcio", como se diz agora, entre eleitos e eleitores.

Confesso que me escapa esse passe de magia que pela redução do número de deputados consegue "aproximar os eleitos dos eleitores". Em todo o caso, não tenho nenhum fetiche com o número 230, nem qualquer repulsa pelo 180. No entanto...

O ministro Lacão coloca uma série de perguntas e eu embatuco logo nas duas primeiras: não sei se uma diminuição do número de deputados para 180 "manteria uma representatividade adequada" e a "proporcionalidade actual". O senso comum diz que, se há menos representantes, a representatividade é afectada. Mas para além desta lapalissada, não tenho dados que me permitam responder.

A boa notícia é que, se avançar a proposta feita pelo ministro a título pessoal (curioso número...), arranjam-se estudos "credíveis" e "sérios", de entidades "acima de qualquer suspeita", garantindo uma coisa ou jurando o seu contrário. É como os pareceres jurídicos - há para todos os gostos -, com a vantagem de que os números, como se sabe, são fracos: basta torturá-los e eles dizem o que quisermos.

P.S.: Em todo o caso, não deixa de ser comovente ler o ministro Lacão discorrer sobre a "agressividade retórica típica do Estado-espectáculo que vai progressivamente tomando conta do quotidiano da vida política".

Etiquetas: , , ,

“Preparem-se para estudos "credíveis" e "sérios"”