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Fujam porque vem aí o fascismo

À falta de outros argumentos, em situações de aperto eleitoral e em desespero perante a perspectiva de uma derrota, a esquerda costuma lançar-se nas mãos de um estratagema pouco criativo mas, pelos vistos, irresistível.

Há uns anos, em eleições para a Câmara de Lisboa, por exemplo, João Soares e os seus companheiros de campanha alertaram o povo de Lisboa que uma vitória de Pedro Santana Lopes na corrida à presidência da edilidade representaria o regresso do fascismo. O povo de Lisboa não lhes ligou nenhuma, talvez porque não precisa que lhe acenem com papões para comer a sopa que bem lhe apetecer.

Agora, já se estranhava que Manuel Alegre e o albergue espanhol que o apoia, ainda não se tivessem lembrado de alertar que, com uma vitória de Cavaco Silva nas eleições presidenciais, é a própria democracia que está em perigo. Enfim, demorou mas lá acabou por acontecer.

Num estilo apoplético, Alegre declarou que esta é "uma luta de vida e de morte para a nossa democracia". Por outras palavras, se Cavaco vencer, fujam porque vem aí o fascismo. Pior: além da Presidência, a tenebrosa direita ainda vai ter uma maioria no Parlamento e o controlo do Governo, segundo as previsões do candidato Alegre que Sócrates não deve ter gostado de escutar.

Se o cenário é tão assustador quanto o poeta-candidato o pinta, talvez fosse mais avisado recolher a casa e questionar-se porque será que, dispondo de tanta superioridade moral e democracia para partilhar com o povo português, este, provavelmente, lhe vai mostrar ingratidão nas urnas.

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