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elevador da bica

Freakpolitics - o que diz o lado improvável dos políticos (22)

Os dez factos políticos mais 'freak' de 2010


Top elaborado segundo este critério: quando a realidade ultrapassou aquilo que se poderia escrever numa crónica destas.

'Freak': anormal, bizarro, atípico, aberrante, esquisito, excêntrico, sem paralelo

1. Ricardo Rodrigues rouba gravadores É o campeão da Freakpolitics. O gesto habilidoso da tomada de posse dos gravadores da SÁBADO - sem que os jornalistas dessem conta -, define melhor o perfil do socialista Ricardo Rodrigues que milhares de caracteres de prosa sobre as suspeitas do seu envolvimento em negócios escuros nos Açores. Porém, mais freak foi a reacção do PS e dos outros partidos: ninguém exigiu consequências. Muito estranho, muito estranho mesmo. 

2. Ricardo Rodrigues faz leis que funcionam ao contrárioO deputado socialista (com Luís Montenegro, do PSD) coordenou as alterações à lei do financiamento dos partidos com a justificação de baixar os gastos nas campanhas. Na prática, a lei funciona ao contrário: deixa que os gastos aumentem sem limite; permite que as campanhas dêem um lucro que pode ficar para quem os candidatos quiserem, apesar de o diploma dizer que o excedente é para o Estado. Ainda escancara a porta à distribuição de malas de notas aos partidos e abre alas à lavagem de dinheiro. O mais bizarro: Cavaco promulgou.

3. A gente é mais bolaEste caso ganha o prémio da excentricidade. Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas, foi à comissão de inquérito parlamentar sobre a tentativa de compra da TVI por parte da PT dizer o seguinte: Rui Pedro Soares, administrador da PT, ia ao gabinete dele, aos fins-de-semana, para falar da jornada de futebol e dos problemas pós-parto da mulher. Embora Lino fosse o ministro da tutela, nunca falavam da PT, nem da eventual compra da TVI para afastar Manuela Moura Guedes. Isso é que não.

4. Passos e o crime políticoPedro Passos Coelho defendeu a criminalização dos políticos que não cumpram os orçamentos (como José Sócrates). Repetiu a ideia duas vezes e calou-se. Se alguma vez a medida fosse implementada, já estávamos a ver os primeiros-ministros e os ministros das Finanças na cadeia no fim dos mandatos. Uma ideia muitíssimo anormal.

5. A estranha negociação do OEO acordo para aprovar o Orçamento do Estado mais importante da história da democracia foi assinado em casa do representante do PSD, que nem é filiado no partido. Antes disso, houve cenas edificantes como Eduardo Catroga “à seca” no Parlamento a dizer que tinha de se ir embora cuidar dos netos. Note-se que Catroga conseguiu que os produtos da Solvena, grupo que administra, não aumentassem o IVA. Não lembra ao careca, diria Marcelo Rebelo de Sousa.

6. O cata-vento determinadoDá-lhe o vento e o primeiro-ministro tem a certeza absolutíssima de estar a apontar para o lado certo. Passou o ano cheio de certezas quanto ao caminho a tomar, mesmo quando os ventos da crise internacional e de Bruxelas o obrigavam a ir na direcção oposta ao que prometera no dia anterior. Aumento dos impostos, corte nos salários, congelamento de obras etc. Duas frases ficam nos anais: “O pior que pode acontecer a um político é quando tem um plano pensar mudá-lo quando encontra uma dificuldade. Eu não sou desses”. A outra é: “O Governo não entra em desnorte nem muda de orientação política”. Claro que não.

7. O PSD é contra mas está a favor A liderança de Manuela Ferreira Leite começou o ano a abster-se no Orçamento do Estado para 2010 que tinha as medidas que ela diabolizava. A seguir viabilizou o PEC1. Depois veio o PSD de Pedro Passos Coelho, que era contra o aumento de impostos, votar a favor do PEC2 que os aumentava. Acabou a viabilizar o OE para 2011 em nome da Pátria. Um ano atípico.

8. Rating de rabo na boca
As agências de notação financeira começaram a baixar o rating de Portugal porque o défice e o endividamento eram insustentáveis. O Governo apresentou o primeiro pacote de austeridade, mas o rating voltou a baixar porque as medidas eram recessivas e a economia do País não ia produzir o suficiente para pagar as dívidas. Mas como a economia não ia crescer, tornava-se ainda mais difícil pôr as contas em ordem e assim o rating voltava a descer. O Governo tomava mais medidas draconianas e assim a economia...

9. O corruptor ofendidoSituação da categoria aberrante. No mesmo dia em que o Parlamento debatia o pacote anti-corrupção, o Tribunal da Relação absolvia o empreiteiro Domingos Névoa, que foi apanhado numa gravação da Judiciária a tentar corromper José Sá Fernandes através do seu irmão e advogado Ricardo.

10. Cavaco condecora Santana
O Presidente da República que antes de o ser contribuiu para a queda do Governo de Pedro Santana Lopes em 2004 com o artigo da má moeda, atribuiu ao ex-primeiro-ministro a Grã-Cruz da Ordem de Cristo. Parece que foi por serviços relevantes à Pátria que Cavaco tinha antes classificado - de forma abstracta - como pior que irrelevantes.

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