Se não fosse o empurrão
Fernando Teixeira dos Santos repisou a tese de que a proposta de Orçamento do Estado para 2011 foi feita com "muita coragem". É a teoria do fanfarrão, que foi inaugurada por Sócrates.
A questão é que o Governo agiu como o candidato a pára-quedista que está à porta do avião a olhar para o vazio, sem vontade nenhuma de se atirar. E só se manda para fora do aparelho depois de ser empurrado, o que foi o caso quanto às medidas draconianas que o Executivo se viu forçado a adoptar.
Quando chega cá abaixo, o pára-quedista vangloria-se que foi capaz e que teve muita coragem. Está bem, abelha.
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