Se não fosse o empurrão

A questão é que o Governo agiu como o candidato a pára-quedista que está à porta do avião a olhar para o vazio, sem vontade nenhuma de se atirar. E só se manda para fora do aparelho depois de ser empurrado, o que foi o caso quanto às medidas draconianas que o Executivo se viu forçado a adoptar.
Quando chega cá abaixo, o pára-quedista vangloria-se que foi capaz e que teve muita coragem. Está bem, abelha.
Etiquetas: coragem, Orçamento do Estado 2011