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elevador da bica

Querida, querida, comprei uma nova TV!

Para todos aqueles que, como eu, ainda têm um "mono" em casa chamado CRT, não há mês que passe que não se olhe para um daqueles televisores HD fininhos numa qualquer montra de loja de Audio/Video com ar apetitoso. Mas quando se toma a decisão que é finalmente altura de levar o monstro para o sótão deparamo-nos com a herculeana tarefa de escolher entre modelos e mais modelos e entre formatos e mais formatos. Para vos ajudar nessa árdua tarefa decidi fazer uma análise comparativa entre as ofertas* que temos hoje ao nosso dispor.

Plasma: A qualidade de imagem dos plasmas varia de marca para marca, por isso convém ler algumas críticas antes da decisão. Marcas de referência a preços razoáveis são Pionner e Panasonic. A maioria destes televisores consegue reproduzir pretos de densidade/qualidade muito próxima dos antigos CRTs. Isto é extremamente importante para quem gosta de ver cinema em casa, pois aproxima muito a imagem que se vê daquela que percepcionamos da realidade e da que estamos habituados a ver numa sala de cinema. A reprodução da cor e o ângulo de visão é superior aos restantes formatos (LCD e LED). Em contrapartida, a resolução nativa dos plasmas é normalmente inferior à dos seus congéneres no que diz respeito a tamanhos de ecrã semelhantes. Isto pode influenciar a compra se estivermos a pensar utilizar muito a TV como monitor para computador. Os plasmas têm também um ecrã reflectivo o que em algumas circunstâncias (usado no exterior, por exemplo) pode representar um problema.

LCD: Estes são extremamente populares e são normalmente mais baratos, devido a uma maior variedade e quantidade na oferta. Se o objectivo em comprar uma tv hd, sem pensar muito na coisa, esta é a solução mais imediata. Não há marca que não tenha um LCD no seu catálogo, desde os magníficos Ambilight da Philips aos excelentes e baratos modelos da Samsung. Se, no entanto, estivermos a pensar em ecrãs de dimensões grandes (superiores a 60") aí as coisas mudam de figura e os LCDs podem ser bem mais caros que os plasmas. Em termos de pretos, os LCDs têm uma história de fraca performance. Basta compararem uma imagem que tenha pretos ou sombras escuras com os lados da TV se esta for preta. Vão ver que nunca há pretos carregados, mas sim cinzentos escuros (isto deve-se à imagem ser iluminada por trás). O ângulo de visão também desce consideravelmente em comparação com os plasmas. Aquele mito de se conseguir ver um LCD de todos os lados não passa disso mesmo, um mito. Em termos vantajosos, temos a questão da resolução, o facto de haver uma maior oferta e variedade de tamanhos de ecrã, um preço apelativo e o facto de os LCDs não sofrerem do perigo de burn-in (caso em que uma imagem que é reproduzida durante muito tempo – como os logótipos dos canais – fica "gravada" na TV para sempre). Este perigo ainda persiste nos plasmas, ainda que as diferentes marcas tenham arranjado formas de contornar o problema. Mas convém tomar medidas para que isto não aconteça.

LED: Os LEDs não são a revolução que se pensa. É preciso ter em conta que são apenas um sucedâneo dos LCDs. Apenas a tecnologia que ilumina a TV muda, o que permite que existam ganhos na espessura do ecrã, na qualidade da imagem que produzem e no consumo de energia. Ainda não conseguem a qualidade de pretos e reprodução de cor dos plasmas, mas aproximam-se mais do que os LCDs. O principal ganho está na espessura do ecrã que pode medir tão pouco como 29,1 mm, o que permite pendurá-los tal como se fossem uma moldura. Em termos de instalação, não há melhor. No entanto, são também os mais caros dos três e o tamanho do ecrã ainda é limitado (40" para baixo). O ângulo de visão tende a ser inferior do que o dos LCDs. Ainda assim, em termos de futuro, os LEDs vão certamente substituir os LCDs, ainda que demore muito a serem vendidos ao mesmo preço.

Em resumo, e para sumarizar numa frase clássica a diferença entre os LCDs e os Plasmas, se quiserem uma TV para ver cinema comprem um plasma. Se a usam apenas para ver a SICN e a Sport TV e para jogar jogos de computador, comprem um LCD. Se querem o último grito em termos de tecnologia e design, usam a TV como objecto de decoração e têm dinheiro para gastar, comprem um LED.

Depois de escolherem o formato, não se esqueçam de comprar o tamanho de ecrã certo. O tamanho depende da distância a que vão estar do aparelho. Na net há muitos calculadores de distância para nos aconselhar, pelo que não vale a pena em estar a comprar um ecrã gigante para depois termos de andas a mover os olhos - ou pior, a cabeça - para os quatro cantos do ecrã para conseguir ver um filme. E vão ver que ainda poupam dinheiro...

Boas compras!

* Nota: deixei propositadamente de lado os novos OLED pois além de custarem somas astronómicas, ainda não são produzidos em tamanhos suficientemente grandes para serem verdadeiras opções. No futuro, talvez tenhamos de rever esta apreciação...

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“Querida, querida, comprei uma nova TV!”