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Lido no Elevador - com muitas reservas

Estes dois posts (aqui e aqui) de Tiago Moreira Ramalho, no Corta-Fitas, sobre a inclusão de António Preto nas listas do PSD elaboram em alguns equívocos. Um deles, muito comum, considera que deve ser a justiça a julgar e não os políticos. Ora juízo que se faz destes casos é político e deve incidir sobre a natureza e a gravidade do crime ou suspeição (como fraude fiscal, corrupção, mau uso de dinheiros ou bens públicos).

Há casos que não nascem de meras denúncias anónimas. Neste caso, podia ser outro, Preto não é arguido. Está acusado. E os contornos do caso não recomendam que alguém naquelas circunstâncias seja indicado para exercer funções públicas. Pela bitola de Tiago Ramalho, até Isaltino teria todas as condições políticas para se candidatar, mesmo condenado. Ninguém fica com a vida arruinada, como o Tiago diz, por não entrar numa lista de deputados. Ninguém fica arruinado se tiver vida fora da política. Saindo dos cargos, os políticos a braços com casos judiciais ficam fora da esfera pública aguardando calmamente que se faça justiça, podendo depois retomar a sua vida política se lhe interessar.

Se essa linha de raciocínio fosse levada ao limite, arguidos, acusados e até condenados antes de a sentença transitar em julgado tinham de entrar forçosamente nas listas para não se pensar que estava a ser feito um julgamento antes da Justiça se pronunciar. A ética e a lei são coisas muito diferentes..

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