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É melhor desconfiar

Parece evidente que os eleitores devem desconfiar de todas as promessas que os partidos façam que impliquem perda de receitas ou aumento de despesas para os cofres do Estado. A situação das contas públicas vai ser de tal forma grave, como demonstram já os números da execução orçamental de Janeiro a Julho de 2009, que nenhum Governo terá margem de manobra para fazer flores, a não ser que a irresponsabilidade se sobreponha à seriedade política e ao sentido de Estado.

No actual cenário, as tensões vêm de dois lados: a quebra das receitas fiscais, em que se baseou uma larga parte do sucesso alcançado pelo actual Governo na redução do défice público entre 2005 e 2008, e o aumento das despesas da Segurança Social, com uma forte quebra do saldo positivo, que foi outra das fortes ajudas para o combate ao desequilíbrio orçamental durante a era Sócrates.

Como assinalou Helena Garrido num editorial do "Negócios", há uma diferença entre a crise de 1993 e a actual que agrava as dificuldades na cobrança fiscal. Para além do efeito do abrandamento económico, os preços, agora, estão em descida, o que significa menos imposto arrecadado sobre a despesa das famílias. Nos anos 90, a inflação atenuou a quebra na recolha de receitas fiscais. Trata-se de um detalhe que tornará ainda mais difícil o cumprimento da promessa do Governo de que conseguirá alcançar a meta para as receitas inscrita no Orçamento do Estado para 2009, na sua versão rectificada.

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