Duas conspirações e uma notícia
A manchete do Público de hoje é eloquente sobre a guerra e a desconfiança instaladas entre Belém e São Bento. A notícia é mais reveladora de teses conspirativas que outra coisa qualquer: primeiro, o PS vê uma conspiração de alianças entre Belém e a São Caetano; depois há um assessor qualquer em Belém que alvitra se o PS tem o palácio presidencial sob escuta, por haver dirigentes socialistas a dizer que sabem coisas que não deviam saber.
Tudo isto soa a demência, e mostra bem como Cavaco terá uma missão difícil em Outubro.
a) porque de um lado tem uma amiga com quem tem afinidades naturais evidentes;
b) porque do outro lado tem um ser político de quem desconfia profundamente;
No entanto, a tese conspirativa do PS, de que há gente de Belém a participar no programa do PSD não precisa de escutas para se sustentar. Basta uma dedução, olhando para a composição da Casa Civil e depois pensar se vale a pena expressá-la, comprando uma guerra política com o PR. Que há vasos comunicantes e vivos entre Belém e o PSD é uma evidência.
Na sua Casa Civil, o PR tem estes assessores: Nunes Liberato, ex-secretário-geral do PSD; David Justino, ex-ministro da Educação e Sevinate Pinto, ex- ministro da Agricultura, ambos, colegas de Ferreira Leite no governo Barroso; Suzana Toscano, ex-chefe de gabinete, amiga pessoal de MFL e sua ex-secretária de Estado; Vítor Martins, ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus e ex-presidente da CGD corrido pelo PS.
O curioso para adensar a conspirata é o seguinte: para o assessor de Belém dizer que o PS tem a Presidência sob vigilância ou escuta, deve ser porque as informações dos socialistas estão correctas; mas o PSD, por intermédio de Aguiar Branco, desmente categoricamente que tenha havido gente de Belém a participar no programa do partido - o que o anónimo assessor do PR não faz..
Tudo isto soa a demência, e mostra bem como Cavaco terá uma missão difícil em Outubro.
a) porque de um lado tem uma amiga com quem tem afinidades naturais evidentes;
b) porque do outro lado tem um ser político de quem desconfia profundamente;
No entanto, a tese conspirativa do PS, de que há gente de Belém a participar no programa do PSD não precisa de escutas para se sustentar. Basta uma dedução, olhando para a composição da Casa Civil e depois pensar se vale a pena expressá-la, comprando uma guerra política com o PR. Que há vasos comunicantes e vivos entre Belém e o PSD é uma evidência.
Na sua Casa Civil, o PR tem estes assessores: Nunes Liberato, ex-secretário-geral do PSD; David Justino, ex-ministro da Educação e Sevinate Pinto, ex- ministro da Agricultura, ambos, colegas de Ferreira Leite no governo Barroso; Suzana Toscano, ex-chefe de gabinete, amiga pessoal de MFL e sua ex-secretária de Estado; Vítor Martins, ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus e ex-presidente da CGD corrido pelo PS.
O curioso para adensar a conspirata é o seguinte: para o assessor de Belém dizer que o PS tem a Presidência sob vigilância ou escuta, deve ser porque as informações dos socialistas estão correctas; mas o PSD, por intermédio de Aguiar Branco, desmente categoricamente que tenha havido gente de Belém a participar no programa do partido - o que o anónimo assessor do PR não faz..
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