Vale tudo
A oposição não utilizou o "caso Freeport" como arma de arremesso político e fez muito bem. A situação está em investigação, o primeiro-ministro não é arguido e a presunção da inocência tem que ser respeitada pelas instituições democráticas, o que inclui os partidos políticos.
O PS, pelo que se vai escutando e lendo, está-se nas tintas para isto e insiste em revelar uma total falta de escrúpulos na manipulação do "caso BPN" com o objectivo de manchar a actual liderança do PSD e de tentar prejudicar o partido laranja nas eleições para o Parlamento Europeu.
Vital Moreira foi o primeiro a mergulhar no lodaçal, seguiram-se os trauliteiros que estão sempre disponíveis para chegar a lama à ventoinha e agora chegou a vez de Ana Gomes. Não entendem que, ao introduzirem o tema na campanha e da forma demagógica e populista como o fazem, revelam mais sobre a sua hipocrisia e escassez de princípios do que sobre as entidades que querem atingir.
A desonestidade intelectual vai ao ponto de exigirem uma tomada de posição por parte de Manuela Ferreira Leite, sobre quem não recai qualquer suspeita de ligação aos eventos que afundaram o BPN, enquanto se mostram bem menos assertivos e exigentes no que se refere às responsabilidades de Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal e camarada de partido que teve mão mole na prevenção da "roubalheira".
Uma coisa, pelo menos, fica clara. Para estes ilustres protagonistas da vida política portuguesa, vale tudo, desde que tenha a mais leve possibilidade de conquistar votos.
O PS, pelo que se vai escutando e lendo, está-se nas tintas para isto e insiste em revelar uma total falta de escrúpulos na manipulação do "caso BPN" com o objectivo de manchar a actual liderança do PSD e de tentar prejudicar o partido laranja nas eleições para o Parlamento Europeu.
Vital Moreira foi o primeiro a mergulhar no lodaçal, seguiram-se os trauliteiros que estão sempre disponíveis para chegar a lama à ventoinha e agora chegou a vez de Ana Gomes. Não entendem que, ao introduzirem o tema na campanha e da forma demagógica e populista como o fazem, revelam mais sobre a sua hipocrisia e escassez de princípios do que sobre as entidades que querem atingir.
A desonestidade intelectual vai ao ponto de exigirem uma tomada de posição por parte de Manuela Ferreira Leite, sobre quem não recai qualquer suspeita de ligação aos eventos que afundaram o BPN, enquanto se mostram bem menos assertivos e exigentes no que se refere às responsabilidades de Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal e camarada de partido que teve mão mole na prevenção da "roubalheira".
Uma coisa, pelo menos, fica clara. Para estes ilustres protagonistas da vida política portuguesa, vale tudo, desde que tenha a mais leve possibilidade de conquistar votos.
Etiquetas: hipocrisia, traulitada
1/6/09 19:35
Faço minhas as tuas sábias palavas. Era o que eu escreveria.