Cenário
Vamos imaginar que José Sócrates anunciava hoje uma remodelação.
Tirava já os ministros que não queriam continuar outro mandato.
Substituia aqueles que substituiria depois das eleições.
Combinava a tomada de posse dos novos ministros na reunião que terá hoje com Cavaco.
Anunciava isto tudo na comissão política do PS, esta noite, e esvaziava as críticas dos críticos internos.
Na quarta-feira, a moção de censura do CDS seria um fait-divers perante esta notícia e, no Parlamento, Sócrates podia apresentar-se ladeado por minisros novos, como um refresco político e dizer que tinha percebido a mensagem dos portugueses nas europeias.
Ao mesmo tempo, dava o sinal de que este seria um elenco aproximado daquele que proporia ao PR caso ganhasse as eleições legislativas.
Punha assim o seu Governo a votos, que seria sufragado com caras novas, portanto, apelava a um voto para o futuro, em vez de esperar um castigo sobre o passado.
Mas isto é só um cenário.
Tirava já os ministros que não queriam continuar outro mandato.
Substituia aqueles que substituiria depois das eleições.
Combinava a tomada de posse dos novos ministros na reunião que terá hoje com Cavaco.
Anunciava isto tudo na comissão política do PS, esta noite, e esvaziava as críticas dos críticos internos.
Na quarta-feira, a moção de censura do CDS seria um fait-divers perante esta notícia e, no Parlamento, Sócrates podia apresentar-se ladeado por minisros novos, como um refresco político e dizer que tinha percebido a mensagem dos portugueses nas europeias.
Ao mesmo tempo, dava o sinal de que este seria um elenco aproximado daquele que proporia ao PR caso ganhasse as eleições legislativas.
Punha assim o seu Governo a votos, que seria sufragado com caras novas, portanto, apelava a um voto para o futuro, em vez de esperar um castigo sobre o passado.
Mas isto é só um cenário.
Etiquetas: cenário, remodelação
15/6/09 23:59
Uma remodelação a esta altura não deixaria de ser próxima do suicídio político!
Carlos