Sócrates tem de parecer que combate a manigância
Uma pequena perplexidade em relação à proposta do Governo para taxar a 60% os bens patrimoniais não justificados nas declarações fiscais dos contribuintes: estamos a falar, portanto - e faço fé no que vem no Público de hoje - dos bens e rendimentos que os contribuintes declaram. Ora, se declaram, há uma probabilidade interessante de os conseguirem justificar. Caso contrário, nem os declaravam.
Dá-me ideia que o problema é aquilo que alguns contribuintes não declaram.
E para aquilo que não é declarado, os sinais exteriores de riqueza - o que é verdadeiramente importante -, já existe legislação que permite acesso às contas bancárias. Namorar o eleitorado de esquerda oblige. Sócrates está obrigado a fazer parecer que se está a entrar em força no combate à corrupção...
Não podemos esquecer que Sócrates não pode entrar em camapanha eleitoral com a imagem de alguém que não fez tudo o que podia para combater a corrupção, a fuga ao fisco, enfim, a manigância... É a política, estúpido, é a política!
Dá-me ideia que o problema é aquilo que alguns contribuintes não declaram.
E para aquilo que não é declarado, os sinais exteriores de riqueza - o que é verdadeiramente importante -, já existe legislação que permite acesso às contas bancárias. Namorar o eleitorado de esquerda oblige. Sócrates está obrigado a fazer parecer que se está a entrar em força no combate à corrupção...
Não podemos esquecer que Sócrates não pode entrar em camapanha eleitoral com a imagem de alguém que não fez tudo o que podia para combater a corrupção, a fuga ao fisco, enfim, a manigância... É a política, estúpido, é a política!
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