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elevador da bica

Mistérios da vida moderna

Primeiro: confundi a Igreja da Encarnação, no Chiado, com a Igreja do Bairro da Encarnação, nos Olivais que de próximo só têm o nome e ficam cada uma na sua ponta de Lisboa. Portanto, não falei com quem devia falar à hora que tinha combinado, e gastei duas viagens de táxi inúteis. Duas não. Uma. Porque a segunda viagem foi, não sei se um mistério, se uma excepção na vida moderna.
O taxista estava a ler um livro (não fixei o título) que conta a história quase toda de África. A seguir ia ler o Equador do Miguel Sousa Tavares. Já tinha lido alguns livros duas vezes, para perceber bem o que lá estava. Conhecia o nome dos generais de Junot, que funções tinham e por que fronteira tinham entrado em Portugal. Debitava datas. Atirava nomes. Conhece? Não... E este assim e assim, sabe quem é? Pois, pois..., respondia eu. "Pois", porque "pois" tanto dá para sim como para não e já se sabe que os taxistas depois páram na praça e lá vai disto, acabei de dar uma lição a um doutor, eles hoje tiram cursos e não sabem nada, eu não estudei e sei mais do que eles, já se sabe que os taxistas falam assim. Parou à minha porta. E passou a contar como fulano de tal tinha entrado no Governo de Salazar, opinou sobre a Igreja e a Inquisição, falou dos militares e da Rádio Renascença depois do 25 de Abril, mais os 90 jornais que ele tem guardados lá em casa, porque há jornais que não se deitam fora, como aquele, mais recente, com a entrevista do general Pires Veloso sobre o 25 de Novembro, ou um velho Correio da Manhã com uma entrevista a Salgado Zenha muito zangado com Mário Soares. Paguei 7.65 euros. Estava uma fila enorme, carros, autocarros parados até ao fim da rua, e o meu historiador a contar histórias. Apitavam.

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“Mistérios da vida moderna”

  1. Blogger MBA disse:

    Da próxima vez, leva um iPod e um exemplar desta revista (www.vanityfair.com). Imaginem que isto tem um link e vejam a edição deste mês (e não, não estou a falar dos tipos com os barris, embora nessa a foto do elevador do Madoff em duas páginas vale pela revista inteira...)