Diálogo e crise
Compreendo a preocupação do Presidente da República com as consequências duras da actual crise económica, mas tenho algumas dúvidas que o diálogo consiga transformar empresas economicamente inviáveis em projectos com futuro. Diferente poderá ser a situação nos casos em que os problemas se circunscrevam às dificuldades financeiras.
De resto, muito do que se vai sabendo indica que a crise colocou à vista muitas fragilidades da economia portuguesa, bem como a volatilidade dos seus alicerces. Por exemplo, o facto de a maior exportadora portuguesa, a Qimonda, apenas ter um fornecedor e, pior ainda, um só cliente, já indiciava tratar-se de um projecto de alto risco.
De resto, muito do que se vai sabendo indica que a crise colocou à vista muitas fragilidades da economia portuguesa, bem como a volatilidade dos seus alicerces. Por exemplo, o facto de a maior exportadora portuguesa, a Qimonda, apenas ter um fornecedor e, pior ainda, um só cliente, já indiciava tratar-se de um projecto de alto risco.
Etiquetas: crise, Diálogo, Presidente