Ou parados ou à pressa
Ontem o Prós & Contras foi mais Prós do que Contras, um exercício confuso e desequilibrado. Ainda assim, melhor que nada.
O que ninguém lá disse foi isto: se não fosse a imprensa, bem podia haver cartas rogatórias de Portugal para Inglaterra e de Inglaterra para Portugal, que o caso Freeport havia de continuar metido numa gaveta para não enfurecer o poder. Já pensaram que a maior parte das fugas de informação é para os processos andarem? Que se não vierem cá para fora não andam? A distorção do sistema chegou a isto. Sim, desse ponto de vista é uma campanha, Sócrates tem razão, uma campanha para a justiça fazer o que devia fazer. Depois, passa-se do zero ao absoluto: enquanto não se sabe nada, as investigações não andam (em 2005 foram acusados e julgados os conspiradores, por fuga de segredo de justiça, mas a investigação ao caso propriamente dito, morreu...); assim que o assunto salta cá para fora, toda a gente, mas toda a gente mesmo, exige uma investigação célere, como se estas coisas fossem bem feitas assim à pressa. Nada faz sentido.
O que ninguém lá disse foi isto: se não fosse a imprensa, bem podia haver cartas rogatórias de Portugal para Inglaterra e de Inglaterra para Portugal, que o caso Freeport havia de continuar metido numa gaveta para não enfurecer o poder. Já pensaram que a maior parte das fugas de informação é para os processos andarem? Que se não vierem cá para fora não andam? A distorção do sistema chegou a isto. Sim, desse ponto de vista é uma campanha, Sócrates tem razão, uma campanha para a justiça fazer o que devia fazer. Depois, passa-se do zero ao absoluto: enquanto não se sabe nada, as investigações não andam (em 2005 foram acusados e julgados os conspiradores, por fuga de segredo de justiça, mas a investigação ao caso propriamente dito, morreu...); assim que o assunto salta cá para fora, toda a gente, mas toda a gente mesmo, exige uma investigação célere, como se estas coisas fossem bem feitas assim à pressa. Nada faz sentido.
Etiquetas: a trouxe-mouxe, Freeport, jornais, justiça, pressa