<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37878389\x26blogName\x3dElevador+da+Bica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://elevadordabica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com/\x26vt\x3d248628773197250724', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>
elevador da bica

Na cabeça de Portas

Parece estranha a estratégia de Paulo Portas, repetindo que não fará coligações nem acordos parlamentares com ninguém. Nem PS nem PSD. Chama-lhes República do Bloco Central e finge, de modo extraordinário, que nunca esteve coligado com o PSD. Portas diz agora mais ou menos isto: Ninguém sabe o que é o PSD nem no que o PSD vai dar. Mas vamos por partes. O que Portas anda a pensar não deve andar longe disto:

1- Não pode dizer que está disponível para governar com o PSD, porque o PSD será muito provavelmente derrotado nas legislativas e de nada serve associar-se um morto político. Se o partido e a liderança do PSD têm fim anunciado, então mais vale estar sozinho e não ser arrastado pela derrota dos outros.

2 -O que ganharia Portas ao dizer que estava ao lado deste PSD ou de um PSD qualquer? Pouco. Se uma coligação à direita fosse uma quase certeza, tanto fazia votar no CDS ou no PSD. E com o enfraqueciemento do PSD, Portas quer atrair mercado eleitoral para um CDS responsável, previsível, e com trabalho parlamentar que se veja. Ora, neste contexto de esfrangalhamento dos sociais-democratas, o CDS só ganha criando distância.

3 - Uma coligação entre o PS o CDS seria muito difícil explicar ao eleitorado do CDS (mas talvez fosse impossível a Sócrates justificá-lo aos militantes do PS). Portanto, se quer que o seu partido conte para alguma coisa, Portas terá de se colocar como o fiel da balança no Parlamento para viabilizar as medidas de um Governo minoritário do PS, ora votando a favor, ora abstendo-se mediante a negociação de contrapartidas caso a caso. Portas não fará acordos de incidência parlamentar com Sócrates, pelo menos que sejam públicos. Aprovará e rejeitará as medidas do Governo do PS à la carte. Justificará ao seu eleitorado que assim evita uma deriva de esquerda no País, evitando que o PS seja obrigado a negociar com o BE ou o PCP. Ao mesmo tempo, tornará o PSD irrelevante. E ele será o fiel da balança e o seguro de vida de Sócrates, sempre a rezar à Nª Srª de Fátima para que o PSD e o PS nunca se entendam.

Etiquetas: , , , ,

“Na cabeça de Portas”