Lido no Elevador
"Portuguese bailout will make euro crisis worse", por Matthew Lynn, colunista da Bloomberg.
Os principais argumentos são estes: 1) encostar Portugal às boxes não pára o contágio; 2) a ajuda é demasiado cara; 3) não há ainda mecanismo de saída. O primeiro é verdadeiro, - Portugal é agora a pequena pedra no dique - mas o oposto é também verdade: se os juros da dívida portuguesa a dez anos estiverem persistentemente acima de 7% o país é um ponto de infecção da crise da dívida. O segundo argumento, também correcto, poderá estar prestes a cair, isto se a Alemanha concordar em alargar o papel do fundo de estabilização e baixar os juros (o que levantaria um problema grande de legitimidade face à Irlanda e à Grécia...). O terceiro é verdade: todos falam da entrada, muito poucos da saída.
Os principais argumentos são estes: 1) encostar Portugal às boxes não pára o contágio; 2) a ajuda é demasiado cara; 3) não há ainda mecanismo de saída. O primeiro é verdadeiro, - Portugal é agora a pequena pedra no dique - mas o oposto é também verdade: se os juros da dívida portuguesa a dez anos estiverem persistentemente acima de 7% o país é um ponto de infecção da crise da dívida. O segundo argumento, também correcto, poderá estar prestes a cair, isto se a Alemanha concordar em alargar o papel do fundo de estabilização e baixar os juros (o que levantaria um problema grande de legitimidade face à Irlanda e à Grécia...). O terceiro é verdade: todos falam da entrada, muito poucos da saída.