Se o ridículo matasse...
A administração Obama jazia hirta e fria depois de proibir os funcionários públicos de lerem documentos revelados pelo WikiLeaks - publicados na net ou em jornais - que tenham classificações a que eles não podem aceder. Ou seja: os únicos totós do mundo são os funcionários norte-americanos, aqueles para quem é suposto os segredos continuarem secretos.
Imagino o que se estaria a dizer e a escrever (incluindo eu próprio) se estes atentados contra a liberdade de expressão e de imprensa a propósito do WikiLeaks se passassem na China. Se o Assange tivesse revelado 250 mil documentos secretos chineses não estava preso nem tinha umas suecas malucas à perna. Era um herói americano.
Imagino o que se estaria a dizer e a escrever (incluindo eu próprio) se estes atentados contra a liberdade de expressão e de imprensa a propósito do WikiLeaks se passassem na China. Se o Assange tivesse revelado 250 mil documentos secretos chineses não estava preso nem tinha umas suecas malucas à perna. Era um herói americano.
8/12/10 02:15
Provavelmente serei o único português com acesso à internet que ainda não viu sequer um documento da wikileaks. E porquê? porque não tem interesse absolutamente nenhum. Aliás, muito pelo contrário.