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Cassetes de esquerda e de direita

A conversa era sobre a eventual evolução da China para a democracia. Céptico, o meu amigo chinês apontou que as democracias ocidentais se deixaram paralisar pela rigidez das posições da esquerda e da direita. Para ele, a guerrilha surda entre ambas as partes torna o debate público impermeável ao cruzamento útil de ideias e mais longe da resolução dos problemas. Na China não há democracia, mas isso não significa que o autoritário governo chinês não tenha de prestar contas. Afinal, o país tem 1,3 mil milhões de pessoas e a frágil estabilidade social só está garantida enquanto o governo cumprir a sua promessa de prosperidade económica. Sem esse obstáculo da "democracia", continuou o meu amigo, o Executivo adopta políticas da esquerda à direita, preocupando-se não com os rótulos, mas com a eficácia. "Não interessa se o gato é branco ou preto desde que cace ratos", como declarou Deng Xiaoping.

Para a maioria dos europeus - até para os portugueses, que em mais de 860 anos de história contam só com 35 anos de democracia - esta troca de direitos e liberdades individuais por um PIB a crescer e um governo pragmático deixou (até ver) de ser aceitável. Mas tenho recordado várias vezes os argumentos do meu amigo de Pequim: nesta era de austeridade sobe de tom a música das cassetes ideológicas de uma certa esquerda e de outra certa direita. O resultado de um combate político nestes termos é uma democracia mais pobre.
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“Cassetes de esquerda e de direita”