O fim desta linha I
Quando vemos gestores de activos, traders, directores de agências de rating e afins a manifestarem "preocupação" com a dinâmica de contágio no euro, sabemos que há poucas hipóteses de Portugal evitar uma intervenção externa. E nem seria preciso ir tão longe - quando o próprio ministro das Finanças admite ao FT que essa ajuda é mais provável e o ministro dos Negócios Estrangeiros menciona o risco de saída do euro, sabemos que lá fora tudo isso é lido como uma admissão do fim da linha. Pelo menos desta linha em que circulamos - Estado e particulares - há quase dez anos.