Indignação abrantina instantânea
Não, meu caro - não. Se tivesse lido o texto - como creio que compete ao desempenho das suas funções (não as de blogger, as outras) - perceberia o alcance do título em causa. Mas eu explico: uma vez que o peso dos benefícios fiscais é maior, em termos relativos, para as pessoas com menores rendimentos (a partir do 3º escalão), a manutenção dos actuais tectos, ao contrário do previsto na proposta inicial de OE, alivia mais em IRS quem ganha menos. É a esse alívio que o título alude. O meu caro, nas suas múltiplas personalidades, anda nervoso. Eu percebo. Deve ser também por isso que lhe escapou a mão no recorte que publicou no seu distinto blogue, expondo inadvertidamente o meu nome - apesar de muito me honrar com a distinção, tenta manchar o meu trabalho. E isso é que não pode ser. Fica o esclarecimento.
2/11/10 14:02
O que me confunde é o facto de no sub-título se dizer que "mais de 1.100 agregados afectados e agora menos de 5%". No primeiro caso aparece um número quantificado (1.100) para depois surgir uma percentagem (5%). Suponho que era mais coerente apresentar os números com métodos iguais para não iludir as pessopas.
3/11/10 22:38
É que se metesse novamente o número já entrava na linha abaixo.
Questäo tipográfica.
Mas nesse caso dever-se-ia trocar os "1,1" pela percentagem respectiva.
Mas talvez aí se visse logo a falácia do artigo, sem ter que o ler.
Porque para ser verdadeiro, o artigo deveria ter o título "ricos um pouco menos ricos que os muito ricos väo poder manter os benefícios fiscais". Sim, porque os que se safaram são aquelas pobres famílias que auferem 9.000€ MENSAIS!!!