<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/37878389?origin\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
elevador da bica

Os irresponsáveis

Só por uma incompreensível irresponsabilidade é que o PSD deve votar contra o OE. (1)

Só por uma incompreensível irresponsabilidade é que o Governo de José Sócrates deixou a situação arrastar-se até onde estamos. E agora Passos Coelho quer ser cúmplice de Sócrates na irresponsabilidade.

A ironia deste momento é que Passos se torna cúmplice de Sócrates votando contra ele e não votando a favor, porque tornam-se ambos cúmplices na catástrofe por soberba.

Se Passos agora recua mostra duas coisas péssimas: falta e sentido estratégico ao não tomar a decisão certa no timming certo; mostra ainda que andou a brincar com coisas sérias e a fazer politiquice quando devia mostrar que acima da sua ambição estava um sentido de Estado que havia de render votos na altura certa. Agora, se deixar passar o OE, parece que foi empurrado e isso será um sinal de fraqueza. Mas se quiser mostrar-se fortena irredutibilidade, o sinal não deixa de ser de fraqueza, até porque sobra para o País.

Se Passos não apresentar esta semana uma proposta de cortes credível, e rápida de aplicar, que substitua o aumento de impostos, então estas semanas andou a brincar com coisas sérias.

Mário Soares queixava-se o outro dia dos políticos europeus como do vinho, dizia ele que as últimas colheitas "não prestam". Terá razão. Mas cá em casa não parece diferente.

(1) Desde o 25 de Abril (em rigor, pelo menos desde 1933) que só um orçamento foi rejeitado Portugal: em 1979, no Governo de iniciativa presidencial de Mota Pinto, era Jacinto Nunes ministro das Finanças. 

Etiquetas:

Ninguém respondeu a “Os irresponsáveis”