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elevador da bica

Contra o rebanho

Divirto-me infinitamente com a "crítica literária" portuguesa. Sobretudo com a crítica de rebanho que não resiste às modas ditadas "lá de fora" ou por um ou dois spin doctors caseiros.

Um exemplo recente foi o embasbacanço com que a generalidade desta gente recebeu o novo romance de Bret Easton Ellis - que teve um único momento de felicidade criativa, há mais de vinte anos ("Psicopata Americano"). Desde então limitou-se a inchar, mas continua a ser celebrado como um "autor".

Perdi a conta ao espaço e ao latim que os jornais portugueses perderam com "Quartos Imperiais", o seu novo livro. Para ir directo ao assunto, é uma bela bosta.

Mas não gastaria um post para escrever isto - quem sou eu para contrariar o entusiasmo do rebanho? Felizmente, na última edição da Intelligent Life, a Clara Ferreira Alves elabora sobre aquilo que eu no parágrafo anterior resumi numa única palavra. Se percebesse alguma coisa de literatura, gostaria de ter escrito isto. Como não percebo, limito-me a reproduzir parte da crítica:

"(...) Nada nos interessa nestas personagens, nem como retrato social. Scott Fitzgerald teria feito maravilhas com este material, Ellis sabe repetir-se. Nunca conseguiu criar uma personagem, a não ser o 'Psicopata Americano', e um escritor não vive num mundo realista sem personagens. 'Glamorama' poderia ter sido uma obra-prima e não passa de um flop pela mesma razão. Esquece-se o parágrafo no parágrafo seguinte. Dito isto, recomendo 'Quartos Imperiais' aos candidatos a ficcionistas. É um manual de tudo o que não se deve fazer. (...)"

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