As vidas dos outros
Entendo que professores universitários, comentadores, economistas e políticos brinquem com a noção de chumbo deste orçamento - que desafiem a lógica de "aplacar os mercados de obrigações", que proponham um regresso-à-política-sem-pensar-em-consequências, que aconselhem Passos a chumbar se "achar que o Orçamento não é bom", etc. etc. Parece-me tudo muito nobre. E corajoso. Deixemos o receio mesquinho da reacção dos mercados para, por exemplo, essa gente pequena e de vistas curtas que, por azar ou burrice, teve a ideia de fundar um negócio e de criar emprego em Portugal.