O horror chamado concorrência
Se há alguma coisa que falta incentivar em vários mercados é a concorrência. A começar pelas farmácias, um dos sectores mais protegidos em Portugal mas que serve muitos interesses, entre os quais os de quem está instalado e não quer que mexam no seu queijo.
Se a história estiver bem contada, esta farmácia, que foi ameaçada de ser encerrada de forma coerciva caso não desistisse de estar aberta 24 horas por dia, é um caso paradigmático, em que até o regulador dá sinais de desorientação ao mudar de ideias numa questão de meses.
O lóbi dos refastelados, que não quer que os outros pratiquem horários diferentes para poder manter intactas as suas "rendas", mexeu-se e com sucesso, o que é lamentável. O estabelecimento regressa aos períodos de funcionamento praticados pelos concorrentes e tudo volta à normalidade, em que estar aberto a toda a hora é um privilégio reservado às farmácias hospitalares. Os interesses dos clientes? Que se lixem.
Se a história estiver bem contada, esta farmácia, que foi ameaçada de ser encerrada de forma coerciva caso não desistisse de estar aberta 24 horas por dia, é um caso paradigmático, em que até o regulador dá sinais de desorientação ao mudar de ideias numa questão de meses.
O lóbi dos refastelados, que não quer que os outros pratiquem horários diferentes para poder manter intactas as suas "rendas", mexeu-se e com sucesso, o que é lamentável. O estabelecimento regressa aos períodos de funcionamento praticados pelos concorrentes e tudo volta à normalidade, em que estar aberto a toda a hora é um privilégio reservado às farmácias hospitalares. Os interesses dos clientes? Que se lixem.
Etiquetas: concorrência, farmácias
27/8/10 15:14
Quem quer encontrar uma farmácia aberta à noite ou ao fim de semana na grande capital deste país sabe que é um suplício. Nunca percebi a regulação de horários deste tipo, ou aquela coisa do comércio da Baixa não abrir depois das 19h. Quem não quer trabalhar não trabalhe. Mas não obrigue os outros a mandriar.