Escutado no CCB

Sozinha em palco, Juana Molina tocou e cantou durante uma hora e meia, apenas apoiada por alguma (pouca) parafernália electrónica e uma simples guitarra acústica. O que fez foi aquilo que se esperava: foi criando "loops" a partir da sua própria voz, da viola e do teclado e, sobre esse fundo, foi fazendo evoluir as canções numa espiral minimalista e repetitiva.
O resultado, como nos seus discos, foi uma música mágica e hipnotizante, como uma fusão entre um universo psicadélico e memórias sonoras da infância. A quem ainda não tenha escutado nada de Juana Molina, sugiro a audição de "Son", lançado em 2006, um bom exemplo daquilo que aconteceu durante o serão no CCB.
Etiquetas: Juana Molina, música