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elevador da bica

As dúvidas

No ramo da Justiça, onde há dúvidas não há condenações.

No ramo do jornalismo, onde há dúvidas há notícias. Como esta do Público e esta do Diário de Notícias sobre a investigação do caso Freeport.

Discordo do coro pelo pedido de desculpas, com uma corda à volta do pescoço, dos jornalistas que escreveram sobre o Freeport. Fez-se mau jornalismo? Sim, em alguns casos indesculpáveis. No essencial e em abstracto, porém, era obrigatório aos jornalistas investigarem, inquirirem, quererem saber mais sobre o facto de o PM estar ou não envolvido no caso, uma vez que a coisa metia familiares, gente próxima e vídeos de pessoas a dizer que ele tinha recebido dinheiro. Verdade ou mentira? Notícia. Impossível fugir a isto. Estamos no domínio do jornalismo, não dos tribunais e às vezes confundem-se os planos.

Agora, os buracos da investigação são um novo filão noticioso. E bem. Se a investigação foi mal conduzida, se teve falhas, se houve cálculo político, se houve incompetência, tudo é escrutinável. E a Justiça, com todas as dúvidas que nos deixa, deve estar sob um escrutínio tão atento da opinião pública quanto o resto dos poderes.

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