<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37878389\x26blogName\x3dElevador+da+Bica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://elevadordabica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com/\x26vt\x3d248628773197250724', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
elevador da bica

Cidade Proibida

Da leitura do romance Cidade Proibida, de Eduardo Pitta, agradeço a viagem a um mundo que não conheço, o das relações gay e respectivas transgressões. Mas fico-me por aqui. Não fiquei deslumbrado com a "limpeza da escrita", nem com a "fluidez da narrativa" - elogios da crítica (rendida à obra) que só consigo explicar com a escassa qualidade da prosa em Portugal. Irritou-me o uso abusivo dos estrangeirismos. Não gostei do desfile apressado da maioria das personagens, tratadas como caricaturas (inevitável: mais de 40 pessoas em menos de 100 páginas). É certo que o tom da escrita se adapta à realidade que o escritor descreve mas, mesmo assim, o nível atómico de pedantismo é desconcertante. Enfim, serviu para abrir o apetite para ler o Alan Hollinghurst. Depois falamos.

“Cidade Proibida”