A Muralha de Aço
Cinco anos depois da morte de Vasco Gonçalves, o PCP faz um elogio à memória heróica do companheiro Vasco. É sempre bom ler o Avante!, porque assim somos lembrados do que pensa o verdadeiro PC (que não transparece exactamente o mesmo do partido parlamentar). Eis um excerto eloquente do discurso de José Casanova, director do Avante!, a glorificar o PREC. Mas o texto deve ser lido na íntegra, para percebermos que Casanova entende que no tempo da revolução bolchevique portuguesa é que se vivia em democracia. De então para cá, o País é comandado pela minoria do grande capital, ou seja, todos aqueles que não votam no Partido são ceguinhos políticos que nunca viram a luz. O PC continua uma Muralha de Aço.
[PREC] Isto é: a democracia de Abril, moderna, progressista, participada, do povo e para o povo, virada para o futuro, e da qual Vasco Gonçalves foi um dos grandes construtores, foi substituída por uma democracia velha, de fachada, de faz-de-conta, cada vez mais carenciada de conteúdo democrático, de costas viradas para Abril e de olhos postos no passado de exploração e de opressão; o regime democrático nascido de Abril e moldado de acordo com os interesses da imensa maioria dos portugueses, foi substituído por este regime de política única nascido da contra-revolução, moldado ao sabor dos interesses da imensa minoria dos portugueses, ou seja, do grande capital explorador e opressor.
[PREC] Isto é: a democracia de Abril, moderna, progressista, participada, do povo e para o povo, virada para o futuro, e da qual Vasco Gonçalves foi um dos grandes construtores, foi substituída por uma democracia velha, de fachada, de faz-de-conta, cada vez mais carenciada de conteúdo democrático, de costas viradas para Abril e de olhos postos no passado de exploração e de opressão; o regime democrático nascido de Abril e moldado de acordo com os interesses da imensa maioria dos portugueses, foi substituído por este regime de política única nascido da contra-revolução, moldado ao sabor dos interesses da imensa minoria dos portugueses, ou seja, do grande capital explorador e opressor.
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