Mensagem errada nos défices
Este título não é meu. Também não é do Avante! É o título do Editorial do The New York Times.
Os americanos, que têm um défice gigantesco, estão com medo desta pescadinha morder o rabo: se o Governo faz cortes não gasta, se não gasta não há estímulo para combater a crise, se não há estímulo não há crescimento, sem crescimento há desemprego, com desemprego o Estado tem mais despesas sociais, as despesas sociais absorvem o dinheiro dos estímulos, por isso não há crescimento, sem crescimento o défice faz aumentar a dívida, se a dívida dispara sem crescimento o risco da aumenta, se o risco aumenta os bancos e o Estado começam a ter problemas em financiar-se... e chegamos à fronteira de Portugal e de Espanha... e a seguir estamos na Grécia. É preciso fazer cortes. Se o Governo faz cortes não gasta...
Em Portugal e Espanha tudo bem. Mas os norte-americanos começam a rezar a todos os santinhos para, por favor, britânicos e alemães não exagerarem nos cortes orçamentais para a economia não estagnar e os arrastar também para o buraco negro.
Os americanos, que têm um défice gigantesco, estão com medo desta pescadinha morder o rabo: se o Governo faz cortes não gasta, se não gasta não há estímulo para combater a crise, se não há estímulo não há crescimento, sem crescimento há desemprego, com desemprego o Estado tem mais despesas sociais, as despesas sociais absorvem o dinheiro dos estímulos, por isso não há crescimento, sem crescimento o défice faz aumentar a dívida, se a dívida dispara sem crescimento o risco da aumenta, se o risco aumenta os bancos e o Estado começam a ter problemas em financiar-se... e chegamos à fronteira de Portugal e de Espanha... e a seguir estamos na Grécia. É preciso fazer cortes. Se o Governo faz cortes não gasta...
Em Portugal e Espanha tudo bem. Mas os norte-americanos começam a rezar a todos os santinhos para, por favor, britânicos e alemães não exagerarem nos cortes orçamentais para a economia não estagnar e os arrastar também para o buraco negro.
11/6/10 12:31
No forum anual da OCDE, em Paris, o representante sindical dos Estados Unidos fez precisamente esse pedido à Europa: não cortem à bruta, esperem que a economia cresça, esperem que sejam criados empregos...