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elevador da bica

I'm a Chinese in Paris

Gao Xiqing, um homem que gere um fundo soberano chinês de 300 milhões de dólares, estava no coração da Europa, numa conferência com europeus e disse o que pensava sobre a crise europeia.

"Aqui vejo fantasmas do comunismo de que Marx falava. Os europeus querem sair da crise trabalhando 20 ou 30 horas por semana - não têm de trabalhar 80 como nós, mas talvez 40?" Gao, dentro de um fato de corte impecável, continuou em tom suave. "Eu sei o que é trabalho: há 30 anos, para comer, trabalhei durante anos nas obras dos caminhos-de-ferro e em fábricas. Os avós dos europeus também sabiam o que era trabalhar." Silêncio na sala. Lá fora, nas ruas de Paris, cerca de 50 mil franceses preparavam uma manifestação para defender a actual idade de reforma (60 anos).

O desafio para os políticos europeus é enorme: para gerir as expectativas fantasiosas dos seus cidadãos precisam de coragem e inteligência. Mas, em democracia, só ganharão legitimidade quando forem rectos nas palavras e distribuírem melhor os sacrifícios impostos não só pela crise, como pela transformação do mundo.

Crónica publicada no i.

“I'm a Chinese in Paris”