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O fim do cerco em São Miguel

A paciência é a virtude mais sobrevalorizada – e para quem quer sair de Ponta Delgada pode ser fatal. No aeroporto João Paulo II, bloqueado há quatro dias pela cinza islandesa, a melhor regra é não seguir as regras. A competição para os cerca de 600 lugares disponibilizados ontem pela SATA (para Lisboa) era tão grande que atropelou o critério indiscutível de permitir a saída da ilha a quem está retido há mais tempo.

Sem critérios, valeu tudo.

O padre Pedro Maria, com viagem marcada para segunda-feira para ver o Papa, foi sendo enrolado com sucessivas demoras mas conseguiu bilhete. “Intervenção divina”, brincaram dois conhecidos. “Divina nada, intervenção minha: não larguei as canelas do homem até ter a confirmação”. Marco, o operacional do Desportivo das Aves, também não esperou pela chamada da SATA (que não veio) e foi mais cedo ao aeroporto para marcar lugar para os 27 atletas da comitiva.

Este escriba, ao chegar ao aeroporto, já tinha sido comido: apesar de estar retido desde Domingo, os aviões já estavam cheios com pessoas fora dos critérios (açoreanos residentes e com voos posteriores). O conselho: esperar por um voo extraordinário. Nada disso. Insistência, pressão, furar o cordão policial e ir à descarada fazer o check-in. Fintar as regras, balançar a cintura à portuguesa. E, pasme-se, afinal lá se safaram dois bilhetes.

Crónica publicada no i

“O fim do cerco em São Miguel”