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elevador da bica

De resto, tudo bem

"O Estado demora, em tempo mediano, 540 dias entre a receção de um pedido para financiar um novo medicamento para ser introduzido nos hospitais e a decisão sobre o valor", noticia hoje a agência Lusa.

Este e outros números lamentáveis fazem parte de um estudo encomendado pela associação da indústria farmacêutica, a Apifarma. Cita a Lusa: "Apesar de não ter sido atingida a mediana do tempo nos medicamentos oncológicos até financiamento público, estima-se (através de um modelo paramétrico) que a demora seja de 868 dias".

A indústria terá em tempos abusado do rótulo "inovador" e aldrabado os governos, introduzindo novos medicamentos (caros e comparticipados) sem grandes ganhos terapêuticos. Mas isso não serve de desculpa para os atrasos em Portugal. Primeiro porque há de facto medicamentos inovadores que não entram nos hospitais (cancro, por exemplo). Depois porque os obstáculos a estas entradas têm a ver com a falta de pessoal do Infarmed e com poupanças na saúde (a saúde, esse bem universal e tendencialmente gratuito, certo?).

Mais curioso ainda é que a ministra Ana Jorge opte por esmagar as margens da indústria, trave a entrada de medicamentos inovadores e ao mesmo tempo reponha as margens das farmácias em 20% (!).

De resto, tudo bem.

“De resto, tudo bem”