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elevador da bica

O que uma tarde de folga da trincheira diária pode render

Todas as cidades encerram contrastes, nisso são universalmente iguais, mas como sempre há umas que são mais iguais que outras. Istambul, onde estive duas vezes - o suficiente para deixar de ser um principiante, mas ainda muito nível 1, dada a exigência do lugarejo - é uma dessas cidades. Como Lisboa e Pequim, dá ares de metrópole e de aldeia, de caríssimo trapo da moda e de invejável veludo de impérios caídos, de pessoa difícil mas com potencial para ser amigo para a vida. Toda esta verborreia de merda para vos dizer para irem ao CCB e olharem para as fotografias de Ara Güler, o "olho de Istambul", ex-Magnum e lenda viva do negócio. Ali estão fragmentos da memória da cidade nos anos 50 e 60 - quer da geografia urbana do lugar (grandes imagens na ponte Galata, um dos melhores lugares do mundo e não há mais discussão) quer das pessoas que ali viveram.

De caminho passem no museu Berardo e vejam uma exposição ainda melhor: fotografias da viajante/jornalista/escritora/mulher-em-fuga-permanente Annemarie Schwarzenbach. Muitas latitudes diferentes - do Afeganistão ao sul dos Estados Unidos, incluindo Lisboa nos anos 40 - e inquietude q.b. Para temperar a seguir com pastéis de belém, enquanto pensamos na atroz vida burguesa que levamos.

“O que uma tarde de folga da trincheira diária pode render”