Economia paralela em paralelo
O Negócios publica hoje um artigo sobre a economia paralela em Portugal, onde cita um estudo da Comissão Europeia que diz que Portugal faz pouco esforço para medir o trabalho não declarado. "O trabalho não declarado pode contribuir para a competitividade de algumas empresas porque os custos são mais baixos", diz Nádia Simões, uma especialista. Esta acrescenta que o ataque ao problema até pode levar a falências. Portugal é o quarto país da OCDE com mais economia informal. Coloca-se igualmente aqui a questão de os países do Sul terem mais economia paralela do que os do Norte.
A Newsweek também traz esta semana um artigo sobre economia paralela. Diz que apesar de a Grécia ter um mercado negro com valores recorde, a diferença dos países Mediterrânicos para os Escandinavos não é assim tão grande. As economias paralelas no Norte da Europa serão apenas 30% menores do que as do Sul. "É uma diferença muito menor do que os estereótipos culturais poderiam sugerir", diz o investigador Lars Feld. Por seu turno, Friedrich Schneidr, da Universidade de Linz fez um estudo sobre o mesmo tema onde constata o crescimento da economia paralela na Europa, mas também diz que os trabalhadores não registados acabam por contribuir para a economia oficial onde geram lucros e receitas fiscais. Também conclui que dois terços do PIB gerado na sombra nunca seria produzido às claras por causa das taxas ou da excessiva regulação.
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