Mad Men
Vi os primeiros três episódios da primeira série e estou conquistado. O ritmo da narrativa é lento – marca bem a diferença entre a vida back then e hoje –, bebe-se e fuma-se como se não houvesse amanhã, os interiores e o guarda-roupa são imaculados, os actores irrepreensíveis. Esteticamente, é uma bomba. E, depois, o melhor: o retrato social da época, feita de sexismo predador, de vida de subúrbio imaculada e asfixiante, tudo a fazer lembrar Richard Yates. Que grande gajo, este Matthew Weiner: depois dos Sopranos, ainda tem pedal para isto.