Escritores e jornalistas, os novos proletários
Não, não é sobre a interferência que o poder político tem na saúde financeira dos jornais e afins - afinal, a forma mais eficaz de controlar os media (em especial num país pequeno onde, por exemplo, quase ninguém lê jornais).
Esta bela peçola de opinião na The New Republic discorre sobre outras interferências semelhantes na liberdade individual dos escritores e dos jornalistas: por liberdade entenda-se aqui a capacidade de ganhar algum dinheirinho enquanto se cumpre a vocação.
Ficam algumas passagens - vão lá ler, por favor.
"I refer you to a report by James Rainey in the Los Angeles Times a few weeks ago about the reality of the contemporary freelancer: “what’s sailing away, a decade into the 21st century, is the common perception that writing is a profession--or at least a skilled craft that should come not only with psychic rewards but with something resembling a living wage.”
"And a similar indecency is taking place in book publishing. Laud the Kindle all you want, but who will pay the advance for the novels and the histories that you will cop for $8.99, without which they cannot be written? Not Amazon."