<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d37878389\x26blogName\x3dElevador+da+Bica\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://elevadordabica.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://elevadordabica.blogspot.com/\x26vt\x3d248628773197250724', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
elevador da bica

A morte, em câmera lenta

Mais importante do que as coisas importantes no relatório do Banco de Portugal – como a continuação já esperada da destruição de emprego este ano – é a previsão para o défice externo nos próximos dois anos.

Em 2011 o valor previsto (11,3%) é o mais alto que consegui encontrar desde pelo menos 1996. Esta subida acontece já num quadro de retoma moderada em 2011, com um crescimento de 1,4%: ou seja, assim que a economia portuguesa começa a levantar cabelo o défice externo sobe mais rapidamente. A conclusão é a que todos já conhecemos: economia pouco competitiva, dependente de importações e de financiamento externo (note-se que a poupança dos portugueses volta a baixar em 2010 e 2011).

Sobre isto poucos falaram ontem, distraídos que andam com o outro monstro, o défice orçamental. Mas o endividamento externo – a grande história da economia portuguesa na década que acabou há dias – é consequência da real questão de fundo. É sobre isso que estes senhores estão a falar, sem cerimónias, quando prevêem uma morte lenta para Portugal.

“A morte, em câmera lenta”