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elevador da bica

iParvos

O messias falou e mostrou a nova tábua. E os pacóvios dos terráqueos aplaudiram, sem qualquer espécie de filtro.

O epifenómeno que a Apple criou - marketing que merece elogios - teve um acompanhamento jornalístico descerebrado. No mundo inteiro, nuns jornais mais que noutros. Somos todos crianças e aqui está o brinquedo novo. Dizem que pode ser a salvação do jornalismo. Disso não sei e, sinceramente, tenho dúvidas sobre o papel tão determinante deste brinquedo no jornalismo. Mas, antes de pensar na cura, talvez fosse boa ideia preocuparmo-nos com a doença. E não agravá-la com este tipo de comportamentos, onde andamos todos, tipo cães amestrados, atrás das guinadas da maçã.

A Apple foi revolucionária nos nossos hábitos, "canibalizando" invenções dos outros e banhando objectos com a sua habitual capa social de "estatuto". Touch screen no iPhone e a rodinha no iPod, deram imenso jeito. Mas também dão os assentos de sanita aquecidos.

O que acho curioso é que haja tanta página sobre o iPad e ninguém questione porque é que é tão barato... Se é um produto novo tão ansiado pelo público, que vai mudar a vida de todos, não faria sentido que o preço permitisse margens de lucro adequadas à histeria? Foi assim com o iPod e com o iPhone. E é assim com os Mac. Se calhar o facto de o iPad forçar comportamentos nos consumidores que ainda não são generalizados (o livro é um livro é um livro), pode ajudar a perceber o preço tão baixo. E, já agora, a Apple vai perder quanto, nos primeiros anos, com esta brincadeira?

Não sei. E essa é a questão. Tenho demasiadas incertezas sobre isto. Ao contrário das certezas de muitos outros.

“iParvos”