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elevador da bica

Hans Landa

Ponto prévio: não gosto do Tarantino nem com arroz de tomate. Fez um bom filme, outro excelente filme e, a partir daí, foi um descascar de paródias cinematográficas, numa sucessiva violação de propriedade intelectual alheia. E o permanente estado de histeria em que parece viver enerva-me.

Dito isto, fui de peito aberto para os Bastardos Inglórios. Mereceu-me pelo menos a atenção que todos os outros depois do intragável Kill Bill não me despertaram. Gente boa disse-me bem do filme. E saí ileso. O tipo recuperou algumas coisas que sabe fazer bem, quando quer, como a tensão cénica dos diálogos particularmente criativos. O resto, "vai bem", como diria a minha avó. Muito chantilly, para encher o olho e entreter.

No entanto, não haveria filme sem Hans Landa, o coronel nazi interpretado pelo austríaco Christoph Waltz. A personagem (e o trabalho absolutamente genial de representação) enche o filme do princípio ao fim. Nisso, o Tarantino foi porreiro: a primeira cena diz logo o que vale a película. Quem não ficar agarrado aquilo, não precisa de ver mais nada. Quem ficar, pode deliciar-se com a cena do restaurante ou, mais para o fim, com a do interrogatório à Cinderela. A cena acima é ponto extremo do trabalho camaleónico de adaptação da personagem aos seus interlocutores e ao próprio contexto das conversas.

Em época de balanços, não tenho dúvidas: este senhor ganhou! Não sei o quê, mas seja no que for que estes pedaços de cinema entrarem, é para ganhar.

“Hans Landa”