Hoje de manhã, no Parlamento
Elevador sobe - A primeira intervenção de Pacheco Pereira foi um dos factos positivos no primeiro debate do primeiro-ministro no novo Parlamento. Um só deputado inteligente, aguerrido e experiente numa bancada tão cabisbaixa pode fazer a diferença. A maneira como colocou a questão da corrupção foi eficaz e ardilosa e José Sócrates não respondeu. Francisco Louçã esteve bem na questão da corrupção e do enriquecimento ilícito ao dar o exemplo concreto do caso Domingos Névoa. Paulo Portas marcou pela positiva no modo como colocou em cima da mesa a avaliação dos professores: com propostas concretas e algumas de bom senso.
Elevador desce - José Sócrates a recomendar humildade a todas as bancadas parlamentares. Adivinha-se uma estratégia de vitimização se os partidos não forem humílimos em relação ao Gladiador campeão mitigado das eleições. O PM fala num tom mais baixo e menos agreste que antes, mas continua a deixar perguntas essenciais por responder. Na primeira ronda de perguntas (pois só agora está a fazer a sua intervenção de fundo) Manuela Ferreira Leite teve um desempenho muitos furos abaixo do que se exige ao líder do maior partido da oposição: não cumprimentou o PM (é pura cortesia mas fica bem); enganou-se quando acusou Sócrates de ter prometido baixar os impostos em 2005 (ele apenas prometeu não os aumentar, Durão Barroso é que tinha prometido baixá-los); e só fez a sua pergunta quando acabaram os cinco minutos da intervenção. Perguntou e bem o que fará Sócrates para combater o endividamento. Sócrates não respondeu. No fim da manhã, José Ribeiro e Castro, quis defender a honra e não se percebeu porquê: Jaime Gama fechou os trabalhos e deixou o ex-líder do CDS pendurado e com a honra pelo menos a sangrar de vergonha. Ou raiva.
O momento - quando José Sócrates se dirige ao PSD dizendo que os sociais-democratas esperavam acordos do PS com a esquerda, e se volta para a esquerda afirmando que esta esperava que o PS se entendesse com o PSD. Nisto, vira-se para o CDS e olha para Paulo Portas. Mas omite qualquer menção aos populares... tudo dito!
ADENDA - O desempenho de Manuela Ferreira Leite subiu uns furos depois de almoço, devia estar em jejum de manhã. A bancada do PSD aplaude de pé. Só que em vez de estar a debater com Sócrates está a trocar argumentos com Francisco Assis, o alvo errado...
Elevador desce - José Sócrates a recomendar humildade a todas as bancadas parlamentares. Adivinha-se uma estratégia de vitimização se os partidos não forem humílimos em relação ao Gladiador campeão mitigado das eleições. O PM fala num tom mais baixo e menos agreste que antes, mas continua a deixar perguntas essenciais por responder. Na primeira ronda de perguntas (pois só agora está a fazer a sua intervenção de fundo) Manuela Ferreira Leite teve um desempenho muitos furos abaixo do que se exige ao líder do maior partido da oposição: não cumprimentou o PM (é pura cortesia mas fica bem); enganou-se quando acusou Sócrates de ter prometido baixar os impostos em 2005 (ele apenas prometeu não os aumentar, Durão Barroso é que tinha prometido baixá-los); e só fez a sua pergunta quando acabaram os cinco minutos da intervenção. Perguntou e bem o que fará Sócrates para combater o endividamento. Sócrates não respondeu. No fim da manhã, José Ribeiro e Castro, quis defender a honra e não se percebeu porquê: Jaime Gama fechou os trabalhos e deixou o ex-líder do CDS pendurado e com a honra pelo menos a sangrar de vergonha. Ou raiva.
O momento - quando José Sócrates se dirige ao PSD dizendo que os sociais-democratas esperavam acordos do PS com a esquerda, e se volta para a esquerda afirmando que esta esperava que o PS se entendesse com o PSD. Nisto, vira-se para o CDS e olha para Paulo Portas. Mas omite qualquer menção aos populares... tudo dito!
ADENDA - O desempenho de Manuela Ferreira Leite subiu uns furos depois de almoço, devia estar em jejum de manhã. A bancada do PSD aplaude de pé. Só que em vez de estar a debater com Sócrates está a trocar argumentos com Francisco Assis, o alvo errado...
Etiquetas: debate parlamentar, parlamento