O meu direito à blasfémia - 2
Parece-me que esta resposta do padre José Tolentino Mendonça, da Conferência Episcopal Portuguesa, em relação às declarações de Saramago é muito mais aceitável, civilizada e equilibrada do que a do eurodeputado Mário David. É uma reacção inteligente, que permite dialogar e discutir sobre pontos de vista, sem mandar queimar o herege.
A discussão de pontos de vista filosóficos, de exegese, ou sei lá, sejam eles quais forem, é admissível e recomendável.
O que eu não admito é que um deputado eleito diga o que disse, porque tem responsabilidades públicas mais elevadas do que o cidadão que manda umas bocas no café ou no barbeiro. O tempo em que se exilavam pessoas por causa de opiniões já lá vai, felizmente.
A discussão de pontos de vista filosóficos, de exegese, ou sei lá, sejam eles quais forem, é admissível e recomendável.
O que eu não admito é que um deputado eleito diga o que disse, porque tem responsabilidades públicas mais elevadas do que o cidadão que manda umas bocas no café ou no barbeiro. O tempo em que se exilavam pessoas por causa de opiniões já lá vai, felizmente.
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