Uffff! Foi por pouco...
Mais 0,1% e tinham-nos nacionalizado o blog...
Queria deixar aqui os parabéns aos Portugueses que, como sempre e ao contrário dos mais cépticos e arrogantes, souberam escolher com inteligência.
A mim, como membro daquela classe de portugueses a quem chamam o "português comum", sem conotações políticas, jornalísticas ou sectaristas, tudo me pareceu normal e racionável:
1. Deram o governo à pessoa que mais competência tem para o exercer (dos 5 candidatos que se perfilavam para tal);
2. Tiraram a maioria absoluta a penalizar uma equipa que não soube exercer o poder total de forma equilibrada e participativa;
3. Castigaram um partido que ofereceu um vazio de ideias e que pedia um cheque em branco. Teria sido constituído um antecedente gravíssimo se Portugal tivesse elegido uma equipa sem ideais nem ideais...
4. Fizeram subir o partido que mais claramente apresentou as suas ideias, melhor vincou os alvos do seu combate, mais perto ficou dos reais problemas dos Portugueses;
5. Atirou para o fundo da tabela um partido que já não tem muita razão de existir, que repete o seu discurso ano após ano, e que, mais lentamente do que muitos gostavam, se vai eclipsando.
Por isto tudo, há que fazer o elogio ao português comum e à inteligência como quis "falar" ontem através de uma simples cruz num papelinho A4.
E a subida de votos do BE, perguntarão vocês? Bom, como sou uma pessoa da área tecnológica e científica, deixem-me tratar esse fenómeno como um "side effect"...
Queria deixar aqui os parabéns aos Portugueses que, como sempre e ao contrário dos mais cépticos e arrogantes, souberam escolher com inteligência.
A mim, como membro daquela classe de portugueses a quem chamam o "português comum", sem conotações políticas, jornalísticas ou sectaristas, tudo me pareceu normal e racionável:
1. Deram o governo à pessoa que mais competência tem para o exercer (dos 5 candidatos que se perfilavam para tal);
2. Tiraram a maioria absoluta a penalizar uma equipa que não soube exercer o poder total de forma equilibrada e participativa;
3. Castigaram um partido que ofereceu um vazio de ideias e que pedia um cheque em branco. Teria sido constituído um antecedente gravíssimo se Portugal tivesse elegido uma equipa sem ideais nem ideais...
4. Fizeram subir o partido que mais claramente apresentou as suas ideias, melhor vincou os alvos do seu combate, mais perto ficou dos reais problemas dos Portugueses;
5. Atirou para o fundo da tabela um partido que já não tem muita razão de existir, que repete o seu discurso ano após ano, e que, mais lentamente do que muitos gostavam, se vai eclipsando.
Por isto tudo, há que fazer o elogio ao português comum e à inteligência como quis "falar" ontem através de uma simples cruz num papelinho A4.
E a subida de votos do BE, perguntarão vocês? Bom, como sou uma pessoa da área tecnológica e científica, deixem-me tratar esse fenómeno como um "side effect"...