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Sem
cagança, gostei do
Home, da realizadora suíça Ursula Meier. Primeiro, porque é um filme para actores – actores óptimos (Isabelle Hupert é cabeça de cartaz, mas não reina sozinha). Depois, porque mistura surrealismo com a mais plana realidade – tudo com imagens inesquecíveis, principalmente no primeiro terço do filme. Por fim, porque faz pensar (uma actividade cansativa, ainda para mais em Agosto, mas recompensadora). Uma sinopse em poucas palavras: uma família muito unida faz de um troço inacabado de autoestrada parte integrante do seu espaço privado, da sua casa. Com a abertura da estrada e a passagem de milhares de carros e camiões assistimos à invasão deste espaço privado pelo público. Como reage a família a esta mudança? Há negação, loucura
et beaucoup d'amour. O filme não aguenta o ritmo até ao fim, mas aguenta-se sempre em bom nível. Vejam e depois contem.
Escrito por Bruno Faria Lopes, em
02 agosto 2009.
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